por Maria Clara R. M. do Prado
A decisão do governo de estender o IOF de 6,38% para as operações com cartão de débito e outros tipos de cartões usados por brasileiro no exterior, além dos “traveller checks”, conforme introduzida na sexta-feira, é uma medida cambial, por excelência. O câmbio continuará flutuante, mas o dólar turismo passará a “flutuar” em um patamar mais alto.
A medida teve o efeito de ampliar a desvalorização do real negociado no segmento do dólar turismo, criando uma cunha de quase 10% de diferença entre a cotação de R$ 2,3412 do dólar comercial, conforme negociado há dois dias, sexta-feira, dia 27, e a cotação do dólar turismo. Este atingiu R$ 2,44 no penúltimo dia útil bancário do ano de 2013, mas, acrescido do IOF ou de uma desvalorização forçada de 6,38%, pulou na prática para R$ 2,5956.